O que é: Kin Selection

A seleção de parentesco, também conhecida como seleção de parentesco, é um conceito importante na biologia evolutiva. Refere-se ao processo pelo qual os indivíduos favorecem a reprodução e a sobrevivência de seus parentes próximos, mesmo que isso signifique sacrificar seu próprio sucesso reprodutivo. Esse comportamento altruísta é explicado pela teoria da seleção de parentesco, que sugere que os genes que promovem o comportamento altruísta podem ser transmitidos aos parentes próximos, aumentando assim a probabilidade de sobrevivência desses genes na população.

Como funciona a seleção de parentesco?

A seleção de parentesco ocorre quando um indivíduo ajuda seus parentes próximos a sobreviver e se reproduzir, mesmo que isso signifique um custo para si mesmo. Isso ocorre porque os parentes próximos compartilham uma proporção maior de seus genes em comum do que indivíduos não relacionados. Portanto, ao ajudar seus parentes a sobreviver e se reproduzir, um indivíduo está indiretamente aumentando a probabilidade de que seus próprios genes sejam transmitidos para as gerações futuras.

Por exemplo, suponha que um indivíduo esteja em perigo e tenha a opção de salvar seu irmão ou um estranho. De um ponto de vista evolutivo, faz mais sentido salvar o irmão, pois eles compartilham uma proporção maior de genes em comum. Ao salvar o irmão, o indivíduo está aumentando a probabilidade de que seus próprios genes sejam transmitidos para as gerações futuras, mesmo que isso signifique um risco para si mesmo.

Altruísmo e seleção de parentesco

O comportamento altruísta, que é fundamental para a seleção de parentesco, pode ser observado em muitas espécies diferentes. Por exemplo, as abelhas operárias são conhecidas por sacrificar sua própria reprodução para ajudar a rainha a se reproduzir. Isso ocorre porque as abelhas operárias são mais geneticamente semelhantes à rainha do que a qualquer outra abelha na colmeia. Ao ajudar a rainha a se reproduzir, as abelhas operárias estão aumentando a probabilidade de que seus próprios genes sejam transmitidos indiretamente para as gerações futuras.

Da mesma forma, os humanos também exibem comportamento altruísta em relação aos seus parentes próximos. Por exemplo, muitas vezes vemos pais sacrificando seu próprio bem-estar para garantir o sucesso e a sobrevivência de seus filhos. Isso pode incluir trabalhar longas horas para fornecer sustento, educar e proteger seus filhos. Esses comportamentos são impulsionados pela seleção de parentesco, pois os pais estão aumentando a probabilidade de que seus próprios genes sejam transmitidos para as gerações futuras através de seus filhos.

Críticas à seleção de parentesco

Embora a seleção de parentesco seja amplamente aceita como uma explicação para o comportamento altruísta, também há críticas a essa teoria. Alguns argumentam que o comportamento altruísta pode ser explicado por outros mecanismos evolutivos, como a seleção de grupo ou a seleção de reciprocidade.

A seleção de grupo sugere que os indivíduos podem se comportar de maneira altruísta para beneficiar o grupo como um todo, mesmo que isso signifique um custo para si mesmos. Por exemplo, um indivíduo pode arriscar sua vida para proteger outros membros do grupo, aumentando assim a probabilidade de sobrevivência do grupo como um todo. Isso pode ser vantajoso, pois grupos com membros altruístas podem ter uma vantagem competitiva sobre grupos com membros egoístas.

A seleção de reciprocidade, por outro lado, sugere que os indivíduos podem se comportar de maneira altruísta em troca de favores futuros. Por exemplo, um indivíduo pode ajudar outro em um momento de necessidade, esperando que esse favor seja devolvido no futuro. Esse tipo de comportamento altruísta é baseado na ideia de que é mais vantajoso a longo prazo ajudar os outros e construir relacionamentos positivos.

Conclusão

A seleção de parentesco é um conceito importante na biologia evolutiva que explica o comportamento altruísta em relação aos parentes próximos. Ao ajudar os parentes a sobreviver e se reproduzir, os indivíduos estão indiretamente aumentando a probabilidade de que seus próprios genes sejam transmitidos para as gerações futuras. Embora haja críticas à teoria da seleção de parentesco, ela continua sendo uma explicação convincente para o comportamento altruísta observado em muitas espécies, incluindo os humanos.